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CAPÍTULO 1!

Tudo ia bem nos arredores de Plutonika. Como sempre tudo calmo e tranquilo, nenhuma tormenta era prevista para aquele dia quando Aurinko foi fazer seu serviço. Ela trabalhava no setor externo de manutenção de drenagem de polículos estelares para uso científico em seu planeta. Mas naquele fatídico dia, os teleguiados que emitiam o sinal de que tormentas estariam ou não próximas, pifou, e o inesperado aconteceu...

-Humm temos muitos polículos hoje - dizia ela toda animada. Aurinko gostava de seu trabalho, ela era apaixonada pela paisagem universal que só uma nave há 200 mil quilometros do solo poderia proporcionar. Aquele vasto hambiente vazio, porém tão cheio de vida ao mesmo tempo. As estrelas brilhavam ao longe, polículos saltitavam por todos os lados como a poeira quando vista nos raios de sol, parecia magia.

​-O que é aquilo? Parece um .... É um ... ! - antes que pudesse terminar a frase, o alarme da nave soou e uma luz vermelha começou a piscar, alertando-a do perigo - CHUVA DE METEÓROS!!!! - ela gritou. Correu até o operador principal e começou a enviar um pedido de ajuda - Agá Tê Plutonika Pe Dois! Agá Tê Plutonika Pe Dois! Estou no fogo cruzado! Chuva de meteóros inesperada se aproximando em 30 cratus! Alguém na escuta???

​Mas ninguém respondia, talvez a radiação emanada dos meteóros estivesse cortando o sinal entre nave e planeta. O que fazer??? Os meteóros se aproximavam numa velocidade tão grande que ela não teria tempo para desviar. Atingiria a nave em questão de segundos se ela não fizesse nada. Ela precisava agir!

​-Minha única alternativa é a dobra orbital! - ela respirou fundo, sabia do risco em usar aquele tipo de fuga rápida. A dobra orbital comprimia o espaço-tempo e teleportava a nave para outro lugar. Era certo de que escaparia ilesa dos meteóros se fizesse isso, mas haviam outros problemas à se preocupar. Ao ser teleportada, não se sabe ao certo onde ela apareceria, poderia ser em outra dimensão, no meio de outras tormentas que acontecem constantemente em todo canto do universo ou pior, dentro da atmosfera de qualquer planeta. Se fosse esse o caso, ela não teria tempo de ativar os comando de desvio e retornar, pois a nave esquentaria muito rápido e a colisão com qualquer solo seria fatal.

​-PLUTONIKA ESTA COMIGOOOOO!!! - ela gritou, e logo em seguida apertou o botão e... Um grande silêncio de fez, nem o som das máquinas, o bip incessante do alarme, não se ouvia nada... alguns segundos pareciam uma eternidade. E logo um grande clarão se fez e tudo ficou branco como os flocos de neve de seu planeta. Um zumbido nítido de surdez era tudo que Aurinko conseguia ouvir, quando abriu os olhos e conseguiu voltar a enchergar, viu um céu estrelado nas janelas da nave, e um grande baque a fez cair no chão com força - Ah não!!! - ela gritou, a nave havia sido teleportada para mesosfera de um planeta desconhecido. Era impossível retornar, os controles da nave estavam danificados. Ela arrastou-se até o operador central para tentar salvar-se...

​-Ah por galaéis flamejantes! Se estivesse na termosfera eu ainda conseguiria escapar mas agora não tem jeito!!! Acionando comandos de pouso forçado! Eliminando lataria extra! Preparando para entrar na estratosfera! Ampliando campo de visão da área de pouso! Onde estou e onde irei cair??? - um pequeno mapa em 3D surgiu diante de seus olhos - Terra? Mas que raios de planeta é esse? - A indicação no mapa das coordenadas calculadas para o pouso forçado mostrava um lugar com muitas estrelas brilhantes e solo colorido chamada Amparella Vilage. A situação estava mais ou menos assim:​

​Tudo o que ela podia fazer para salvar sua vida foi feito! Não havia mais nada que pudesse fazer a não ser orar para Plutonika resgatá-la dali num milagre. Na janela iam surgindo nuvens e mais nuvens e a nave passando por elas como um foguete. Ao longe ia-se avistando um pedaço da tal terra, que ia crescendo, crescendo, e o que pareciam estrelas eram na verdade luzes, e logo tudo estava tão perto que a única coisa que Aurinko pôde fazer antes do impacto foi utilizar o capacete de conhecimento universal e absorver todo tipo de informações e linguagem daquele planeta, questão de sobrevivência e também curiosidade...

Que tipo de criaturas ferozes existiriam ali? Ela respirou fundo e ao colocar o capacete, tudo entrou em seu cerébro como uma agulhada de injeção, rápido e eficaz. Todas as informações daquele planeta, todos os idiomas, imagens e gestos, tudo - Huma... Humanos? Meras formas de vida baseadas em carbono. Tão frágeis quanto os glocex de Plutonika. Seria fácil exterminálos, mas talvez não sozinha. Aurinko estava tão concentrada em seus planos de como dominar o planeta e encontrar uma forma de sair de lá que não percebeu que o ar começara a lhe faltar... Mas antes que ficasse inconciente, ela abriu os olhos e retirou o capacete, percebendo que estava debaixo d'água. Num rápido impulso, sacou sua pistola de energia pluptoriana e disparou, mas a água ao redor a impedia de funcionar. Nadou sob o desespero até a alavanca de emergência e puxou-a, fazendo a porta disparar para longe e dando-lhe passagem para fora dali.

​Jogou-se tão rápido no solo que mal conseguia respirar ou enchergar direito. Estava esbaforida e completamente exausta. Arregalou os olhos lembrando que não havia checado o que os humanos respiravam, e logo as informações que havia absorvido do capacete lembraram-na ao mesmo tempo que pôde sentir o doce ar entrando em seus quatro pulmões. Assim que sentiu que estava mais resistente, levantou-se, e então começou a analisar onde de fato ela estava. -Que cheiro é esse .... "flores" ... - automaticamente pensava. - "Flores", "grama", "bancos para sentar-se", "passarela para caminhar" - seu cérebro ia mandando as informações ao passar os olhos ao redor - "cerca de ferro", "Árvores frutíferas", "rio de água doce" ... rio ... RIO??!? - ela exclamou correndo rapidamete até a beirada do mesmo - Não!!!! não não não não... minha nave!

Como isso foi acontecer...

​ Tudo estava tão bem colhendo polículos e de repente Aurinko se via jogada num planeta já não mais desconhecido, porém sem saber o que fazer para retornar ao seu lar - Olhe só pra mim... Me sinto como um pedaço de carne plutonika sendo atropelada por um Jakhard, estou em pedacinhos. Espera ai, eu sou um pedaço de carne plutonika!!!! Humanos nunca viram um pedaço de carne plutonika! Eu preciso me disfarçar!!!! Imagens começaram a surgir em sua mente, coisas que aconteceram com alienígenas que tentaram entrar em contato com a Terra, imagens assustadoras, a tal NASA e seus experimentos.

- Não posso ser vista de jeito nenhum!!!

Continua ...


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